Bem vindos ao fantástico mundo da Inclusão!

A proposta deste blog está voltada ao ideal de tentar tornar efetivo e verdadeiro o processo de inclusão, fazendo com que a prática pedagógica dos educadores consiga alcançar patamares satisfatórios, desmistificando a má idéia que esses profissionais construíram sobre o processo de inclusão.



A.E.E.

     ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (A.E.E.)

INTERVENÇÕES DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
De acordo com as normas estabelecidas pelo MEC, o Atendimento Educacional Especializado (A.E.E.) é um serviço da Educação Especial, de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular, voltado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Este tipo de atendimento ocorre em Salas de Recursos Multifuncionais equipadas com infraestrutura, mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e equipamentos específicos e deve ser oferecido por órgãos públicos, preferencialmente localizados nas Unidades Escolares e/ou entidades conveniadas com a Secretaria de Educação, sempre em contra turno.
O A.E.E. é realizado por um professor especialista que considera as necessidades específicas de cada aluno para promover o acesso e a  permanência de qualidade nas atividades escolares. Este profissional também atua em parceria com o professor de sala regular, auxiliando na elaboração de materiais e técnicas que atendam melhor as necessidades dos alunos.

COLABORAÇÃO

    FUNÇÕES

SITUAÇÃO









ÓRGÃO DE GESTÃO E COORDENAÇÃO
Dinamização a comunidade educativa para o direito que crianças e jovens têm em frequentar o ensino regular
Sessões de informação aos pais e encarregados de educação
Identificação dos alunos com NEE, as áreas de desenvolvimento e aprendizagem em carência,
a natureza e a modalidades de apoio a implementar .
Entrevistas aos alunos
Na sala de aula
Reuniões individuais com professores
Reuniões de Conselho de turma
Calendarização de reuniões para avaliação periódica das situações e para a revisão do programa educativo individual.
Conselho de Turma
Reuniões específicas
Garantir a presença e participação dos pais em cada etapa do processo de encaminhamento dos alunos com NEE
Contactos directos com pais e encarregados de educação
Identificação de soluções e recursos humanos e técnicos necessários às condições necessárias para uma efectiva inclusão.
Reuniões do Conselho Pedagógico
Reuniões de Conselho de Turma
Reuniões de Departamento
Identificação das necessidades de formação dos docentes do ensino regular para a efectiva promoção da igualdade de oportunidades.
Reuniões do Conselho Pedagógico
Reuniões de Departamento
Articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de reabilitação dos alunos
Contactos directos
Reuniões
Elaboração do Plano Anual de Actividades decorrente do Projecto Educativo de Escola
Reuniões do Conselho Pedagógico
Reuniões de Departamento






PROFESSORES DE ENSINO REGULAR
Flexibilização curricular
Reuniões de Departamento
Gestão cooperativa da sala de aula
Sala de aula
Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada
Sala de aula
Gestão simultânea de pequenos grupos e de grupos homogéneos e heterogéneos
Sala de aula
Tutoria pedagógica
Contacto directo
Construção e avaliação de programas individualizados
Reunião Conselho de Turma
Preparação de reuniões com pais
Reuniões com Director de Turma
Trabalho de projecto
Reuniões com professores




APOIO ESPECÍFICO AO ALUNO

Aplicação de técnicas especiais para acesso ao currículo normal

Sala de aula / sala de recursos / biblioteca / outros


Concretização de determinadas estratégias específicas


Sala de aula / sala de recursos / biblioteca / outros


O PROFESSOR ESPECIALIZADO

Segundo as orientações do MEC, a atuação desse profissional deve acontecer de forma colaborativa entre o professor da sala regular e o especialista da sala de recursos multifuncionais, definindo estratégias pedagógicas que favoreçam as adaptações necessárias ao currículo. Deve também:
  • Propor e aplicar técnicas de aconselhamento e de diferenciação pedagógica;
  • Apoiar ativamente a diversificação de estratégias e de métodos educativos, por forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens envolvidos;
  • Proceder frente as transformações e adaptações do currículo regular decorrentes das necessidades educativas especiais;
  • Articulação entre gestores e professores, para que o projeto pedagógico da unidade de ensino se organize coletivamente, numa perspectiva de educação inclusiva;
  • Orientação quanto a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular;
  • Indicar e direcionar sobre o uso de materiais específicos;
  • Propor estratégias e soluções que favoreçam as condições do processo de inclusão;
  • Atuar na concretização de estratégias específicas para atender as necessidades educacionais especiais;
  • Proporcionar aos professores e comunidade escolar a participação na construção do Projeto Político-Pedagógico, promovendo constantes reflexões das práticas pedagógicas;
  • Incentivar grupos de estudos e formação continuada a todos os envolvidos no processo educativo, assim como comprometimento do corpo docente com a formação integral do indivíduo.
Todas essas condições devem estar centradas no propósito de reduzir as dificuldades do processo de inclusão e assim garantir o acesso e permanência de todos os alunos na escola.


O PROFESSOR DA SALA REGULAR 

É notória a dificuldade da trajetória dos professores ao se depararem com a inclusão, e sabemos que para efetivá-la é necessária uma ampla reestruturação na educação, através da mudança de concepção, para assim indicar e dar possibilidades para o cumprimento do processo e com isso oferecer condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, através de práticas sugeridas em documentos oficiais como na Cartilha das Adaptações Curriculares de Pequeno Porte e no nos Parâmetros Curriculares Nacionais, fornecidas pelo MEC como:
  • Garantir o acesso e a permanência do aluno com necessidades especiais, bem como sua interação com o grupo;
  • Elaborar materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos com necessidades educacionais especiais;
  • Realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros;
  • Estabelecer situações que levem o aluno ao conhecimento do corpo, levando-o a usá-lo como instrumento de expressão consciente na busca de sua independência e na satisfação de suas necessidades;
  • Incentivar o fortalecimento da autonomia dos alunos, levando-os a decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas;
  • Estabelecer condições que propiciem a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não discriminação;
  • Orientar as famílias para seu envolvimento e participação no processo educacional;
  • Promover as condições para a evolução do aluno especial;
  • Auxiliar no desenvolvimento de técnicas e vivências de orientação e mobilidade e atividades para vida diária, para o alcance de uma maior autonomia;
  • Contribuir com a flexibilização curricular;
  • Favorecer a participação do aluno na construção do seu saber, tornando-o sujeito da sua aprendizagem;
A especialista na área de Educação Especial, professora Anne Caroline S. Goyos Nascimento, aponta que, se mesmo com essas indicações de propostas de trabalho pedagógico o professor continuar alegando que não consegue controlar o comportamento de um aluno de inclusão, significa que ele não controla nenhum, pois estas orientações de conduta pedagógica são aplicáveis a todos os alunos.
Para serem adotadas de forma eficaz, essas práticas devem ser orientadas e acompanhadas por um professor especializado que atuará em parceria no desenvolvimento desse trabalho.

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